Graduado em Administração pela Faculdade Novos Horizontes e aluno do Mestrado em Administração Christian Moisés Tomaz apresenta vocação para a vida acadêmica. Nos tempos de graduação ele participou da Iniciação Científica como bolsista, primeiro pela Fapemig e depois pela CAPES. Ele conta que essa experiência lhe abriu os horizontes da pesquisa acadêmica e o incentivou a buscar o Mestrado. “Eu tenho sede de conhecimento e desde pequeno sempre quis ser um cientista”.
Durante as atividades da XII Semana de Iniciação Científica, realizada nos dias 8, 9 e 10, juntamente com a XXVI Semana do Projeto Interdisciplinar e XIII Semana de Extensão, Christian apresentou para os alunos de graduação a palestra “Projeto Interdisciplinar e Iniciação Científica como suporte para a carreira”.
A experiência de Christian pode ser constatada em seu currículo Lattes , que já conta com artigos publicados e a participação em diversos eventos nacionais e internacionais. Na entrevista a seguir, ele conta qual a importância de participar da Iniciação Científica e as contribuições que a interdisciplinaridade traz para a carreira acadêmica.
Durante quanto tempo você participou da iniciação científica?
Eu participei da Iniciação Científica durante do o curso de graduação, no Núcleo de Contabilidade e Finanças (NUCONT) e também no Núcleo de Pesquisa em Estratégia e Competitividade (NUPEC). Primeiramente fui Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) e, nos dois últimos anos, bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Hoje, já como aluno do Mestrado, como você consegue perceber os benefícios que a iniciação científica trouxe para o seu desenvolvimento acadêmico?
O fato de eu estar no mestrado atualmente (principalmente sendo Bolsista CAPES) se deve à minha experiência na IC, pois obtive publicações, além de eu desenvolver habilidades e técnicas críticas e científicas: torna-se um passo à frente em relação a alguns colegas de mestrado, com relação à execução de trabalhos científicos (conteúdo e formato), bem como a possibilidade de aproveitar mais coisas novas e avançar no conhecimento.
Quais as contribuições da interdisciplinaridade para a carreira profissional?
É evidente que quanto mais conhecimento (em áreas correlatas ou não) é possível desenvolver a inovação: relacionar elementos diferentes gera um novo produto, o qual pode solucionar um problema, bem como tornar um elemento para outro produto. O que quero dizer é que profissionalmente tenho a sensação de que ‘sempre’ poderei encontrar portas abertas, pois o desenvolvimento proporcionado pela interdisciplinaridade possibilita encontrar/criar novas chaves. Vale ressaltar a necessidade de centralizar a linha de pensamento, mas considerar também a possibilidade de conhecimentos.
Por que você decidiu fazer o Mestrado e seguir uma carreira acadêmica? Você poderia apontar as vantagens de atuar no meio acadêmico?
Eu tenho sede de conhecimento e desde pequeno sempre quis ser um cientista, daqueles que trabalham com tubos de ensaio e fazem robôs, que criam coisas novas que ‘ninguém’ pensou antes. Pude encontrar algo semelhante na IC, com as minhas atividades. Almejei estar no mesmo nível do meu tutor da pesquisa: Professor, Doutor e Pesquisador. O nível de conhecimento que ele apresenta, a produção científica, entre outros. Outra coisa que descobri: quanto mais você ensina a alguém, mais você aprende e é isso que eu quero para o meu futuro. Então, como vantagens de atuar no meio acadêmico vejo a possibilidade de cada vez aprender mais; a possibilidade de fazer com que alguém descubra o novo e possa aprimorar e crescer com isso; o reconhecimento que também é cada vez mais evidente (com as publicações e atuações profissionais). Diante disso, eu até brinco que quanto mais eu descubro, mais vejo que não sei nada (e assim a minha sede no pensar, aprender e conhecer aumenta), remetendo assim ao grande filósofo grego Sócrates: “Só sei que nada sei”.