Inserção de Egressos
APRESENTAÇÃO
O acompanhamento ao aluno egresso do Centro Universitário Unihorizontes constitui-se de um conjunto de ações que visam acompanhar a vida profissional do egresso, para identificar cenários do mundo produtivo e contribuir como processo de ensino, pesquisa e extensão.
Este relatório foi produzido a partir dos resultados da avaliação destinada aos egressos, objetivando identificar a efetividade dos serviços educacionais do Unihorizontes e seu impacto no desenvolvimento das competências profissionais requeridas pelo mercado de trabalho, possibilitando a revisão permanente das rotinas e interesses acadêmicos. Além desse diagnóstico a Instituição também tem como objetivo manter registros atualizados de alunos egressos, promover encontros e palestras direcionadas, divulgar a inserção dos alunos formados no mercado de trabalho e avaliar o desempenho institucional, por meio do acompanhamento da situação profissional dos ex-alunos.
Empregabilidade e área de atuação
O instrumento de avaliação foi aplicado a 334 egressos dos cursos de graduação bacharelado em Administração, Ciências Contábeis, Direito, Serviço Social e nas graduações tecnológicas em Gestão da Qualidade, Logística e Marketing das unidades Santo Agostinho, Barro Preto e Barreiro. Deste total, obteve-se apenas 30 respostas, sendo 4 egressos do curso de Administração, 10 egressos de Ciências Contábeis, 10 egressos do cruso de Direito, 1 egresso do curso de Serviço Social, 3 egressos de Tecnologia em Gestão da Qualidade, 1 egresso de Logística e 1 egresso de Marketing. Ressalta-se que não houveram respostas de egressos dos cursos de bacharelado em Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Arquitetura e Urbanismo, e das graduações tecnológicas em Gestão Comercial, Gestão da Segurança Privada e Recursos Humanos.
As questões que foram abordadas no instrumento de coleta de dados relacionam-se com o registro profissional, satisfação com a atividade desenvolvida, renda bruta, satisfação profissional, dentre outros.
Sobre a natureza das organizações em que os egressos trabalham, é notório que a maioria encontra-se inserido no setor privado (77%), seguido daqueles que desenvolvem suas atividades no setor público (20%), conforme o gráfico 1.
Gráfico 1 – Natureza das organizações em que trabalha
Fonte: Comissão Própria de Avaliação – CPA
O Gráfico 1 mostra, ainda, o alto índice de empregabilidade dos egressos da Instituição que responderam ao questionário, haja visto que a opção “desempregado(a)” não foi considerada pelos respondentes no momento da pesquisa, apesar de 3% ter optado por não responder esta questão.
Grau de satisfação profissional
Quanto ao grau de satisfação com a atividade profissional, percebe-se que a maioria dos egressos respondentes estão “satisfeitos” e “muito satisfeitos” (60%) com a atividade exercida no momento. Outros respondentes (37%) encontram-se “parcialmente satisfeitos” com a atividade desenvolvida. Nota-se que nenhum respondente manifestou insatisfação com a atividade exercida, apesar de 3% ter deixado de opinar nessa questão, conforme apresentado no Gráfico 2.
Gráfico 2 – Grau de satisfação com a atividade profissional
Fonte: Comissão Própria de Avaliação – CPA
Quanto aos fatores associados à satisfação profissional atual, a Tabela 1 aponta alguns itens elencados pelos egressos da Instituição que contribuem de forma positiva para que eles se sintam motivados a trabalhar. Neste sentido, o item “oportunidade de desenvolvimento profissional” se destacou na percepção de 77% dos respondentes, seguido dos itens “relações de trabalho”, “relevância social do trabalho”, “autonomia” (70% cada) e “reconhecimento social”, “carga de trabalho” (60% cada) como fatores causais de “satisfação” e “muita satisfação” profissional. De outra forma os itens “prestígio e status” (53%) e “remuneração” (50%), foram destacados como fatores que menos contribuem para a satisfação profissional. Ressalta-se que 3% não responderam essa questão.
Tabela 1 – Fatores de satisfação profissional
ITENS DISCRIMINADOS |
Muito Insatisfeito |
Insatisfeito |
Satisfeito |
Muito Satisfeito |
Remuneração |
13% |
33% |
40% |
10% |
Prestígio e/ou status |
10% |
33% |
37% |
17% |
Relações de trabalho |
3% |
23% |
40% |
30% |
Relevância social do trabalho |
3% |
23% |
43% |
27% |
Oportunidade de desenvolvimento profissional |
10% |
10% |
50% |
27% |
Carga de trabalho |
10% |
27% |
27% |
33% |
Autonomia |
7% |
20% |
37% |
33% |
Reconhecimento social |
7% |
30% |
37% |
23% |
Fonte: Comissão Própria de Avaliação – CPA
Dificuldades enfrentadas pelos egressos no mercado de trabalho
Quanto às dificuldades enfrentadas pelos egressos relativas à contratação na sua área de formação, a minoria dos respondentes indicou ter enfrentado alguma dificuldade e descreveu que os problemas surgiram devido à falta de experiência (17%) e a forte concorrência no mercado de trabalho (13%), conforme Gráfico 3.
Gráfico 3 – Dificuldades enfrentadas na contratação na área de formação
Fonte: Comissão Própria de Avaliação – CPA
Aumento salarial antes e após a graduação
Sobre a faixa salarial do egresso, antes da conclusão do curso de graduação, nota-se que 43% dos egressos respondentes percebiam uma remuneração entre R$1.000,00 a R$1.500,00, 30% entre R$1.501,00 a R$2.500,00. De outra forma, a minoria dos egressos respondentes percebia uma remuneração de até R$ 1.000,00 (7%), entre R$2.501,00 a R$ 4.000,00 (3%) e acima de R$ 4.000,00 (7%), conforme gráfico 4.
Gráfico 4 – Faixa salarial bruta antes da conclusão do curso
Fonte: Comissão Própria de Avaliação – CPA
Em relação à faixa salarial do egresso, após a conclusão do curso na área de formação, percebe-se, por meio dos dados do gráfico 5, que a faixa salarial dos egressos respondentes sofreu alterações. O percentual de egressos que percebiam uma remuneração entre R$1.000,00 a R$1.500,00 teve uma queda de 13 pontos percentuais, passando de 43% antes da conclusão do curso, para 30% após a conclusão do curso. Acrescenta-se que aqueles egressos que percebiam uma remuneração entre R$1.501,00 a R$2.500,00 tiveram aumento, passando de 30% para 47%. Da mesma forma, aqueles que percebiam uma remuneração de até R$1.000,00 e entre R$2.501,00 a R$4.000,00 também tiveram aumento de 3 pontos percentuais, passando de 7% para 10%.
Gráfico 5 – Faixa salarial bruta após a conclusão do curso
Fonte: Comissão Própria de Avaliação – CPA
Na percepção de 80% dos egressos respondentes a formação acadêmica no Unihorizontes contribuiu para a sua ascensão profissional, enquanto para os outros 17% dos egressos respondentes a formação acadêmica não influenciou na ascensão profissional, conforme mostra o gráfico 6:
Gráfico 6 – Contribuição do curso para a ascensão profissional
Fonte: Comissão Própria de Avaliação – CPA
A tabela 2 aponta as competências que foram desenvolvidas pelos egressos respondentes ao longo da sua trajetória acadêmica. Dentre as competências mais citadas destacam-se “o compromisso com a ética” (93%) e o “conhecimento profissional” (90%) seguido pela “Capacidade de trabalho em equipe”, “Capacidade para tomar decisões”, “Capacidade para desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional”, “Capacidade para pensar estrategicamente” (87% cada) e “Capacidade para solucionar conflitos” (83%).
Tabela 2 – Competências desenvolvidas ao longo do curso pelos egressos
ITENS DISCRIMINADOS |
Nada |
Pouco |
Contribuição |
Muito contribuiu |
Conhecimento profissional |
3% |
3% |
27% |
63% |
Liderança |
3% |
27% |
43% |
23% |
Capacidade de trabalho em equipe |
3% |
7% |
27% |
60% |
Capacidade para solucionar |
3% |
10% |
47% |
37% |
Capacidade para tomar |
3% |
7% |
43% |
43% |
Capacidade para desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional |
3% |
7% |
33% |
53% |
Capacidade para pensar |
7% |
3% |
50% |
37% |
Capacidade de propor inovação na sua área |
3% |
27% |
33% |
33% |
Responsabilidade social e |
0% |
20% |
40% |
37% |
Compromisso com a ética |
3% |
0% |
27% |
67% |
Fonte: Comissão Própria de Avaliação – CPA
Na sequência foram apontadas as competências relacionadas a “Responsabilidade social e ambiental” (77%), a “Liderança” e a “Capacidade de propor inovação na sua área” (67% cada).